O Museu Casa Guimarães Rosa surgiu em 30 de março de 1974, entre dois fatos distintos, fundamentais para a sua inauguração. O primeiro deles: o inesperado falecimento do escritor em 19 de novembro de 1967, três dias após tomar posse na Academia Brasileira de Letras. Intelectuais e amigos apelaram a fim de que fossem tomadas providências para homenageá-lo e também para preservar a casa onde nascera e passara a infância em Cordisburgo. O segundo: a criação do Iepha-MG, em 30 de setembro de 1971, que materializava o sonho preservacionista vigorante à época no Estado.
Museu Casa de Guimarães Rosa - Cordisbugo/MG
Concebido como centro de referência da vida e da obra de Guimarães Rosa e como núcleo de informações, estudos pesquisa e lazer, o museu sofreu naquela época substancial reestruturação, com a criação e o aparelhamento de um Setor de Documentação e a execução de um novo projeto museográfico, com a reconstituição da venda do Sr. Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor – conhecida como "venda do seu Fulô", onde Guimarães Rosa vivenciou episódios que marcaram profundamente sua vida.Passados hoje quase vinte anos de reestruturação, a Superintendência de Museus encontra-se envolvida com o Projeto de Revitalização do Museu Casa Guimarães Rosa. Trata-se de, neste momento, através da busca de alternativas museológicas, propor uma nova conceituação para o museu, definindo vetores culturais capazes de adaptá-lo às demandas contemporâneas. O propósito é situar a instituição numa perspectiva mais ampla de atuação, colocando o homem integrado ao ambiente natural e cultural.
O PrédioNo final do século XIX, princípio do século XX, era comum, sobretudo nas cidades do interior mineiro, a utilização das casas como residência particular e estabelecimento comercial.Assim foi construída a casa em que João Guimarães Rosa passou a infância e onde o pai do escritor, Floduardo Pinto Rosa, possuía a sua venda, tipicamente mineira.
Histórico
Localizada na Rua Padre João, esquina com a Travessa Guimarães Rosa, e de arquitetura modesta, a casa apresenta varanda lateral, cunhais de madeira pintada, paredes de adobe, cobertura em duas águas, vãos internos em linhas retas e acabamento singelo.A lojinha do seu Fulô funcionou até em 1923, conforme informação do comerciante Elpídio Meirelles de Avellar, que o sucedeu em Cordisburgo. O imóvel passou, em seguida, a vários donos, atendendo a diversas funções: foi bar e casa de jogos. Em 1971 foi doado pelo Estado ao recém-criado Iepha-MG, depois de ter sido comprado das mãos de seu último proprietário, Idelfonso Rodrigues Costa.
Fonte: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=45&con=394
Um comentário:
Na programação A loucura da obra Roseana, vimos que vai se apresentar um grupo chamado Casa Volante - teatro de bonecos. Vocês teriam o contato deles?
Obrigada
Conceição
Associação de Teatro de Bonecos do Estado de MG
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